Resenha :: O Presente

Heeeey amores! Tudo bem?

Primeiramente peço desculpas pelo meu sumiço, mas viajei final de ano e não tinha net onde eu estava. Antes de ir ao post de hoje, preciso falar uma coisa: É amanhãaaaaaaaaa *-* Para quem está boiando, amanhã o Escrevendo Mundos completa dois aninhos <3 Muito amor né? Deixando a enrolação de lado e indo ao que interessa. Hoje trago para vocês uma resenha quentinha do forno. Confiram!

Livro: O Presente

Autora: Cecelia Ahern

Editora: Novo Conceito

Páginas: 317

Nota: 

Sinopse: Todos os dias, Lou Suffern luta contra o tempo. Ele tem sempre dois lugares para ir, tem sempre duas coisas a fazer. Quando dorme, sonha com os planos do dia seguinte, e, quando está em casa, com a esposa e os filhos, sua mente está, invariavelmente, em outro lugar. Numa manhã de inverno, Lou encontra Gabe, um morador de rua, sentado no chão, sob o frio e a neve, do lado de fora do imenso edifício onde Suffern trabalha. Os dois começam a conversar, e Lou fica muito intrigado com as informações que recebe de Gabe; informações de alguém que tem observado uniões improváveis entre os colegas de trabalho de Lou, como os encontros da moça de sapatos Loubotin com o rapaz de sapatos pretos... Ansioso por saber de tudo e por manter o controle sobre tudo, Lou entende que seria bom ter Gabe por perto — para ajudá-lo a desmascarar associações que se formam fora de suas vistas — e lhe oferece um emprego. Mas logo o executivo arrepende-se de ajudar Gabe: sua presença o perturba. O ex-mendigo parece estar em dois lugares ao mesmo tempo, e, além disso, Gabe lhe fala umas coisas muito incomuns, como se soubesse do que não deveria saber... Quando começa a entender quem é realmente Gabe, e o que ele faz em sua vida, o executivo percebe que passará pela mais dura das provações. Esta história é sobre uma pessoa que descobre quem é. Sobre uma pessoa cujo interior é revelado a todos que a estimam. E todos são revelados a ela. No momento certo.

Resenha

Nunca cheguei a ler nada escrito pela autora, embora tenha um outro volume de sua autoria em minha estante, O Presente foi o primeiro que eu li. Como os comentários que rondam a escrita de Cecelia são na maioria das vezes positivos, comecei a leitura sem medo.

O livro começa contanto a história de um menino que com raiva da nova família do pai, em um surto de raiva, acaba atirando um peru pela janela da sala do pai. Tal ato faz com que ele seja preso e fique sobre a custódia do sargento Raphael O'Reilly.

O sargento decide então lhe contar a história de Lou Suffern, um homem que queria estar em dois lugares ao mesmo tempo.

Lou é casado e tem dois filhos, é um empresário bem sucedido e é trai sua esposa com sua secretária. Sua vida embora boa, mas é bastante corrida. Sempre tem mil e umas tarefas para cumprir, o que acaba deixando sua família sempre em segundo plano.

Em um dia que sua cafeteria preferida está quebrada, Lou acaba reparando em um morador de rua e lhe oferece um emprego. Gabe é um homem muito observador e parece esconder um grande mistério. Ele se locomove muito rapidamente e parece as vezes estar em mais de um lugar ao mesmo tempo.

Lou interessado na possibilidade de poder estar em mais de um lugar ao mesmo tempo começava a observar Gabe e uma coisa surpreendente acontece.

Cecelia Ahern conseguiu me surpreender de uma maneira que poucos autores conseguem. Terminei o livro com aquela sensação de UAU! A história passa uma mensagem realmente marcante, é o tipo de leitura que te faz parar para pensar em seus atos.

Infelizmente tenho que confessar que nem tudo foi estrelas, em certas partes do livro a troca de cena ocorria de maneira muito repentina o que me deixava meio confusa, mas nada que voltar um trecho e ler novamente não resolvia.

A diagramação está incrível, super natalina e cheia de detalhes fofos. A editora arrasou na adaptação da capa, achei essa versão bem mais bonita, o boneco de neve e a cor azul (siiiim, eu amo azul *-*) me encantou. Super recomendo a leitura.

Quotes

A verdade prevalece e se ergue acima de tudo (...) A verdade e o tempo sempre trabalham juntos.

Se milagres tivessem equações químicas, todos acreditariam neles.

Os caminhos ficam mais claros quando as pessoas param de dar atenção ao que os outros estão fazendo e concentram-se em si mesmas.