25/08/2015

Resenha :: Fragmentados

Olá, queridos! Tudo bem?

Sei que estou em falta com o blog, mas finalmente minhas provas acabaram e eu posso dedicar um pouco mais do meu tempo ao Escrevendo Mundos. Quem ai está ansioso para a bienal? Vou fazer um post com a minha agenda dizendo os dias que pretendo ir para podermos nos encontrar lá! Sem mais delongas, confiram a resenha de Fragmentados!

Fragmentados Livro: Fragmentados
Autor: Neal Shusterman
Editora: Novo Conceito
Páginas: 319
Nota: 
Sinopse: Em uma sociedade em que os jovens rejeitados são destinados a terem seus corpos reduzidos a pedaços, três fugitivos lutam contra o sistema que os fragmentaria .
Unidos pelo acaso e pelo desespero, esses improváveis companheiros fazem uma alucinante viagem pelo país, conscientes de que suas vidas estão em jogo. Se conseguirem sobreviver até completarem 18 anos, estarão salvos. No entanto, quando cada parte de seus corpos desde as mãos até o coração é caçada por um mundo ensandecido, 18 anos parece muito, muito longe.
O vencedor do Boston Globe-Horn Book Award, Neal Shusterman, desafia as ideias dos leitores sobre a vida: não apenas sobre onde ela começa e termina, mas sobre o que realmente significa estar vivo.

Resenha

Desde que vi o booktrailler desse livro, fiquei simplesmente louca para lê-lo!  A história parecia ser surpreendente e bem do jeitinho que eu gosto. Para minha sorte, assim que eu comecei a ler, a história era ainda melhor do que eu imaginada!


Em Fragmentados, conhecemos Connor, Risa e Lev, três adolescentes cujo destino é a fragmentação, processo em que todo o seu corpo é separado para que seja doado (na verdade comprado) por pessoas que estejam necessitando de uma parte específica do corpo.
A Lei da Vida declara que a vida humana não pode ser tocada desde o momento da concepção até que a criança chegue à idade de treze anos.
Embora por motivos diferentes, os três tem o mesmo destino. Entretanto, Connor é o único que faz alguma coisa para tentar mudar isso e acaba - sem querer - levando Risa e Lev com ele.

Lev é o único que tinha aceitado seu destino, afinal ele era um dízimo - desde o seu nascimento havia sido preparado para isso. Depois de se ver "prisioneiro" dos outros dois fragmentários, na primeira oportunidade que tem, acaba entregando seus colegas, fazendo com que Connor e Risa comecem a lutar pelas suas vidas.


Não consigo resumir o livro muito bem, pois são tantas voltas e reviravoltas que se eu fosse tentar resumir apenas o começo do livro eu ia ficar aqui o dia todo! Fragmentados foi aquele tipo de livro que trouxe uma história com a temática nova e foi absolutamente arrebatador! Lembro que me viciei no livro nas primeiras páginas e só consegui parar de ler quando chegou ao final.
No final das contas, cada um desses jovens, exatamente como todos os fragmentários, tem uma história que merece dez pontos na escala de choradeira.
Neal Shusterman me surpreendeu com sua escrita e criatividade, eu consegui me sentir completamente dentro da história e vivenciar as cenas, sentindo as mesmas coisas que os personagens sentiam. A narrativa é maravilhosa e faz com que as páginas passem voando, a história é contada em terceira pessoa alternando o ponto de vista entre os três personagens e isso fez com que a narrativa não ficasse cansativa.

Em relação a diagramação do livro, as páginas são amareladas e as margens e fontes estão em um bom tamanho. A capa embora bonita, não teve muita relação com a história em si e não me agradou muito. Mas em geral, a Novo Conceito arrasou como sempre no trabalho!


O livro é envolvente e realmente te prende na história. O final deixa aberto para uma continuação e procurando na internet vi que lá fora já foram publicados quatro livros, mas pelo que entendi cada um conta uma história completa, então não sei se teremos continuação que seja uma continuação mesmo.

Enfim, super recomendo a história para todos que gostem de ler uma boa distopia e queiram sair da mesmice das atuais. Uma história maravilhosa que deve ser lida e relida 

24/08/2015

Quotes: Não se iluda, não



Os momentos passam, as pessoas passam, a saudade fica. Ela insiste em ficar, insiste em doer, insiste em lembrar.

- Não se iluda, não
 

19/08/2015

Resenha :: Mentiras que confortam

Olá, queridos! Como vocês estão?

Hoje eu trouxe a resenha de um livro que terminei faz pouco tempo e que a história é simplesmente incrível! Vamos conferir?

Mentiras que ConfortamLivro: Mentiras que confortam
Autora: Randy Susan Meyers
Editora: Novo Conceito
Páginas: 368
Nota: 
Sinopse: Cinco anos atrás...
Tia apaixonou-se obsessivamente por um homem por quem nunca deveria ter se apaixonado. Quando engravidou, Nathan desapareceu, e ela entregou seu bebê para a adoção.
Caroline adotou um bebê para agradar o marido. Agora ela questiona se está preparada para o papel de esposa e mãe.
Juliette considerava sua vida perfeita: tinha um casamento sólido, dois lindos filhos e um negócio próspero. E então ela descobre o caso de Nathan. Ele prometeu que nunca a trairia novamente, e ela confiou nele.
Hoje...
Tia ainda não superou o fim do seu caso com Nathan. Todos os anos ela recebe fotos de sua garotinha, e desta vez, em um impulso, decide enviar algumas delas para a casa do ex-amante. É Juliette quem abre o envelope. Ela nunca soube da existência da criança, e agora precisa desesperadamente descobrir quantas outras mentiras sustentaram o seu casamento até hoje.

Resenha

Eu adoro livros do tipo problemas familiares, quem envolvam várias pessoas por conta de um acontecimento. Acho que foi por isso que comecei a ler Mentiras que confortam com tantas expectativas, que felizmente foram superadas!

O livro nos apresenta três mulheres: Tia, Juliette e Caroline. Tia tem um caso com Nathan a alguns meses, então quando conta para ele que ficou grávida, imaginou que ele apoiaria ela. Nathan é casado com Juliette e se recusa a cuidar de uma outra família e acaba pedindo para Tia abortar a criança.

Mesmo com o pedido de Nathan, Tia decide não abortar, prefere dar a criança para adoção, mesmo que depois de algum tempo tenha se arrependido disso e mandado todas as fotos que recebeu de sua filha para Nathan, com a esperança que ele sinta alguma coisa e procure ela.
Quantas vezes na vida tentamos enganar a nós mesmos?
Juliette fica sabendo do caso do marido, mas mesmo assim perdoa ele. Um bom tempo passa e a família novamente ficou perfeita, mas quando ela pega um bolo de cartas e acha uma com o nome da ex-amante do seu marido, cheia de fotos de uma criança filha de Nathan com a outra, seu mundo desaba mais uma vez.

Caroline e Peter resolveram adotar uma criança - mais por pressão de Peter, do que de sua mulher - e deram a ela o nome de Savannah. Entretanto, Caroline não estava preparada para ser mãe e o passar do tempo e a convivência com a criança, só ficou mais evidente, mesmo que ela se esforçasse para ser mais maternal.
Pensou que, se não falasse nada, silenciaria a dor do coração.
Mentira que confortam foi uma surpresa boa para mim, comecei o livro com altas expectativas, mas não sabia que ia gostar tanto assim! A história começa contando sobre cada personagem separado e depois, a pequena Savannah acaba interligando essas três famílias e elas começam a interagir entre si.

Gostei muito do enredo desenvolvido pela autora, achei que foi inteligente e bem formulado. Os personagens foram muito bem desenvolvidos, consegui entende-los, ama-los e odiá-los ao mesmo tempo! A narração de Randy é dividida entre os quatro personagens - Tia, Juliette, Caroline e Nathan - o que ajudou muito na hora de entender os sentimentos deles e até mesmo para te prender ainda mais a história!


A edição está linda! A capa está belíssima e a diagramação embora simples, está muito boa! Como sempre, a Novo Conceito fez um trabalho excelente.

Recomendo o livro para todos que gostem desse tipo de história, que apresentam as relações entre as famílias. Achei ela muito bem constituída e madura. Adorei a forma como a autora desenvolveu os fatos e confesso que ela conseguiu me tirar algumas lágrimas no final. Mentiras que confortam entrou para a minha lista de melhores do ano, super recomendo!