28/11/2021

Resenha :: O Sol da Meia-Noite (Midnight Sun)

 Não imaginei que um dia voltaria a escrever uma resenha, achei que essa fase havia ficado para trás, mas após ler Midnight Sun e ficar com uma baita ressaca literária, soube que precisava vir falar sobre ele.

Eu já começo nosso contato dizendo: é o melhor livro da série e me dói saber que não teremos mais dessa história sobre o ponto de vista do Edward. 

Imaginei que após todos esses anos, conhecendo os acontecimentos e sendo capaz de enxergar a trama com uma mentalidade mais madura, eu não fosse nem me importar tanto, mas o fato é que ou você ama ou você odeia Crepúsculo, e eu me vi mais uma vez completamente apaixonada pelo enredo que Stephanie Meyer desenvolveu.

Nostálgico. Mágico. Juro que me faltam palavras para descrever.

Após finalizar a leitura no meu Kindle, precisei adquirir o exemplar físico só para poder segurar nas mãos toda aquela emoção.

Livro: O Sol da Meia-Noite (Midnight Sun)

Autora: Stephenie Meyer

Editora: Intrínseca

Páginas: 727

Nota: 

Sinopse: Um dos maiores fenômenos editoriais dos últimos tempos, a saga Crepúsculo narra a icônica história de amor de Bella Swan, uma garota tímida e desastrada, que acaba de mudar de cidade, e Edward Cullen, um rapaz misterioso que esconde um segredo aterrorizante: é um vampiro. Desde a primeira troca de olhares, ele fez tudo para ficar longe dela, mas e se as coisas não tiverem acontecido exatamente assim?

Até agora, os leitores conheceram essa trama inesquecível apenas pelos olhos de Bella. No aguardado Sol da meia-noite, vamos testemunhar o nascimento desse amor pelo olhar de Edward, mergulhando em um universo novo, sombrio e surpreendente, cheio de revelações.

Conhecer Bella foi o que aconteceu de mais irritante e instigante em todos os anos de Edward como vampiro. À medida que conhecemos detalhes sobre seu passado e a complexidade de seus pensamentos, conseguimos entender por que Bella se tornou o eixo central de uma batalha decisiva em sua vida. Como Edward poderia seguir seu coração se isso significava colocar a amada em perigo? Do que ele seria capaz de abrir mão?

Em Sol da meia-noite, Stephenie Meyer faz um retorno triunfal ao universo de Crepúsculo e nos transporta mais uma vez para Forks, convidando-nos a revisitar cada detalhe dessa história que conquistou milhões de fãs em todo o mundo. Em meio a uma paixão cercada de perigos sobrenaturais, vamos descobrir como Edward encara seus prazeres mais profundos e as consequências devastadoras de um amor proibido e imortal.

Resenha

Acho que até mesmo quem não gosta da saga já tem noção da história, então seria meio desnecessário trazer um breve resumo do enredo e só me atrasaria para o que eu realmente quero: enaltecer a obra de arte que está esse livro.



Eu comecei a ler pelo Kindle, então eu não tinha muita noção do número de páginas ou se eu estava no meio ou no final, eu só sei que acabou rápido demais. 

“Minha vida era uma meia-noite constante e interminável. por necessidade, sempre seria meia-noite para mim. Então como era possível que o sol estivesse raiando em meio a minha meia-noite?”

Dessa frase, preciso explicar duas coisas:

1) O livro vai muito além do que vemos em Crepúsculo, pois por ter a perspectiva do Edward, mergulhamos muito a fundo no universo dos Cullens, vampiros e acontecimentos que estávamos completamente alheios enquanto a história era narrada por Bella. Eu só fui perceber que estava acabando de fato porque chegamos na cena do baile, e ainda assim eu tinha esperanças do Edward ter muito mais a falar, ou melhor, pensar, para que o livro não acabasse.

e 2) Pode parecer loucura falar que um livro de mais de 700 páginas acabou rápido demais, mas se você é fã como eu, talvez tenha tido essa impressão também. Eu DEVOREI esse livro, e quando acabou eu fiquei mal real, com uma puta ressaca literária e triste porque não teríamos mais da história pelo ponto de vista do Edward.

Nós nos encaramos por um momento, enquanto eu processava o fato de que, assim como ela era meu primeiro amor, de acordo com isso, eu também era sua primeira… paixão, no mínimo… Esse alinhamento me agradou de uma forma estranha, mas também me incomodou. Certamente esta era uma forma distorcida e doentia para ela começar a vida romântica.

Foi tão bom estar de volta, conhecer pontos novos de vistas, "novos fatos"... sério, eu realmente não sei explicar como mesmo sabendo o que ia acontecer, ainda assim fiquei surpresa.

“Continuei encarando-a nos olhos, sentindo que finalmente tive meu primeiro vislumbre verdadeiro de sua alma... ela era altruísta. Ao perceber isso, o mistério da pessoa escondida dentro daquela mente silenciosa começou a clarear um pouco.”

Algumas semanas após ter finalizado o livro eu confesso que até entendo o ponto de vista da autora de ser um trabalho complicado demais, cansativo demais, mas ainda assim deixo aqui meu lamento e indignação #euqueromais.

“... percebi como seria fácil me apaixonar por Bella. Seria como cair, não era preciso esforço. Não me permitir amar Bella seria o oposto...”

E sobre esse ponto, que narrativa rica! A mente de Edward é tão complexa, profunda e inteligente. É incrível ver sua linha de pensamento, o quanto de informação recebemos, sem nem ter se passado um segundo na história. E se pensa que isso torna a história monótona, nem pensar... A autora conseguiu dosar perfeitamente a ação e os devaneios do personagem.

“... Por um segundo eu vi Perséfone com a romã na mão, condenando-se ao submundo. Aquele seria eu? O próprio Hades cobiçando a primavera, roubando-a, condenando-a a noite sem fim... Cada palavra que dizíamos, cada uma delas era mais uma semente de romã...”

Eu poderia escrever trocentas coisas aqui e passar parágrafos falando como amei, mas a verdade é uma só: se você em algum momento da sua vida se encantou por essa história, leia O Sol da Meia-Noite.


5 coisas que aprendi através desse tempo

Ok, estou nostalgica. Estar de volta me fez lembrar de tudo que eu conquistei através daqui. Visitar blogs que interagiam comigo, mesmo que não sejam mais atualizados, me mostrou como nossa rede de networking era forte. E olha que na época nem nome tinha para isso.

Muito do meu conhecimento que aplico no meu trabalho atual eu devo graças aos meus anos de experiência adquiridos através daqui. E hoje eu resolvi listar alguns.

1. Ter uma rede de networking é essencial.

Ninguém cresce sozinho. Não precisamos enxergar outras pessoas do nosso ramo como concorrentes. E ter a ajuda, a interação dessas pessoas é fundamental. Obrigada por todos os comentários e follows trocados.

2. A prática leva a perfeição.

Ok, escutamos isso sempre, mas vivenciar isso na pele é impactante. Se eu comparar as minhas artes de antigamente com as de hoje em dia, nossassenhora. Obrigada a todos que confiaram no meu trabalho de antigamente e me permitiram se transformar na designer que sou hoje.

3. Crescer é sinônimo de gerar valor.

Hoje em dia eu tenho noção que pratico o marketing de conteúdo como a principal estratégia no meu negócio. Mas anos atrás eu já fazia isso sem nem ter ideia do que de fato era isso! E atingi números tão bons para época com isso que nem pensei duas vezes sobre qual estratégia usar no meu negócio atual.

Vale a pena um segundo parágrafo nesse item para falar como automações não são recomendadas! Logo depois que parei com isso aqui, fiz um perfil de garimpo. Estava atingindo ótimos números quando tive a brilhante ideia de patrocinar um sorteio, afinal quem não se interessa por garimpo? Troquei um engajamento que batia 400 saves em algumas postagens, por um que nem 100 likes tinha. Nada como nossas experiências para nos ensinar a viver, não é mesmo?

4. Nicho, linha editorial e persona são itens fundamentais para criar uma comunidade.

Na época não tinha isso de nicho, não fazia a mínima ideia do que era linha editorial, e persona? Que isso? Meu blog era literário, eu falava sobre livros para quem gostava de ler e pronto! Mal sabia eu que tudo isso são pontos fundamentais para uma marca. Devemos saber sobre o que falar e para quem falar. E eu já tinha até calendário editorial, com direito a quadros semanais e tudo. Desculpa ai!

5. Nunca é tarde e nunca é cedo.

Sei que esse título ficou meio Dark, mas pensa comigo.. Anos depois eu estou de volta em algo que criei quando eu ainda era nova demais. Eu tinha 13 anos quando criei isso aqui e consegui tantas conquistas mesmo sendo tão nova!

É novo demais? Comece! É velho demais? Comece!




São aprendizados demais e só tenho a agradecer a todos que contribuíram para isso!



Who the fuck is Bia now?

Esse blog foi fundado em 11 de janeiro de 2012, por uma criança de 13 anos, a quem sempre serei grata por ter feito o que fez. Mas 8 anos 9 anos se passaram (quem nunca demorou alguns meses para terminar um post, não é mesmo?) e agora essa criança tem 22 anos 23 anos e planos e metas completamente diferentes.

Agora a Bia tem novos hobbies, novos gostos e novas paixões. Talvez permaneça com alguns traços do passado, mas nove anos é tempo suficiente para gerar muitas mudanças, e vim contar um pouco sobre elas aqui.

Eu comecei a escrever esse post em setembro de 2020 e nossa, um pouco mais de um ano depois e tanta coisa já mudou... 

Agora eu trabalho! E muito! Tenho um emprego de carteira assinada e no pouco tempo que me resta trabalho mais, empreendendo em um negócio próprio.

Sim, minha jornada empreendedora nasceu graças aos conhecimentos adquiridos aqui! Trabalho com o Instagram e designs em geral, além de ajudar pessoas a começarem (ou trazerem) seu negócio no digital. Em breve trarei um post contando mais sobre isso!

Meu negócio deu tão certo que em agosto desse ano pude me desligar da CLT e seguir minha carreira no empreendedorismo! 

Agora eu sou noiva! Finalmente vou poder usar minha pasta do Pintrest de inspirações do casamento. Nem acredito!

Isso não mudou! Quer dizer, demos um passo a mais, visto que agora compramos um apêeeee 😍. Post de decoração, reformas e inspirações? TEREMOS!

Eu tenho uma coelha! Ok, acabei de me lembrar que acho que essa vocês já sabiam...

Lolinha nos deixou poucos meses depois que escrevi isso. Nunca pensei que faria tanta falta suas mordidinhas enquanto andávamos pela casa 💔 

Minha estante está tão cheia que nem cabe mais livros! Será que ainda existe por ai alguém que me acompanha desde quando minha coleção se resumia a meia dúzia de livros em uma prateira do armário?

Tive até que aderir ao Kindle, acreditam? Ah se a Bia de anos trás lesse isso... 

Como disse, algumas coisas permanecem as mesmas. Continuo cursando direito e apaixonada por culinária. Certa coisas nunca mudam.

GENTE, EU ME FORMEI! E até mesmo comecei outra faculdade. Meu Deus...


Feliz de, mesmo que esporadicamente, estar de volta... Havia esquecido como escrever liberta e assim como o hábito da leitura, que estou lutando para recuperar, pretendo voltar a fazer isso com frequência...