29/01/2015

Resenha :: Cidades de Papel

Olá, queridos! Tudo bem?

O blog andou meio desatualizado essa semana, e eu peço desculpas por isso. Muitos compromissos acabaram impedindo que eu tivesse tempo para me dedicar, mas agora já posso voltar a postar no blog diariamente. Hoje trago para vocês a resenha de Cidades de Papel, do John Green.

Cidades de PapelLivro: Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 366
Nota: 
Sinopse: Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

Resenha

Desde que li Quem é você, Alasca? (confira a resenha aqui) fiquei com vontade de me torturar mais um pouco e embarcar em outra aventura criado por John Green. Como gosto de ver as adaptações depois de ler os livros, resolvi começar logo Cidades de Papel que em breve aparecerá nas telonas.



Quentin Jacobsen conheceu Margo enquanto eles ainda eram bebês, logo se tornaram melhores amigos e brincavam juntos todos os dias. Q sempre foi apaixonado por Margo, e mesmo depois deles crescerem e tomarem caminhos diferentes - ela a garota bonita e popular, e ele mais um nerd da escola - ele continuou gostando dela.
Fazer as coisas nunca é tão bom quanto imaginá-las.
Eles não se falavam mais, então quando Margo apareceu na sua janela tarde da noite convidando-o para uma aventura, ele não pode negar, mesmo sabendo todos os perigos que ela envolvia. A forma como ele se sentiu enquanto apoiava ela em suas vinganças foi inovadora, e ele pôde ver aquela antiga parceria que tinha com Margo, e achou que finalmente as coisas mudariam entre eles.
É muito difícil ir embora - até você ir embora de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo.
Infelizmente, no dia seguinte, ela não compareceu a escola e isso foi se repetindo durante uns dias até que ele ficou sabendo que ela havia fugido. Como sempre fazia quando ia embora, Margo deixou pistas que levavam ao seu paradeiro, e dessa vez, especificamente para Q. Ele então embarca em uma aventura atrás de Margo, sem nem ao menos saber se ela está viva ou quem ela é na verdade.

Cidades de Papel foi o tipo de livro que quando você começa a ler, não consegue mais parar. Comecei a ler sem saber do que se trata a história, mas fui dominada (mais uma vez) pela escrita magnífica de John Green.
O que eu quero mesmo é descobrir coisas a respeito dela. Coisas que eu não sabia. Eu não fazia ideia de quem ela era.
O autor criou uma história simples e ao mesmo tempo envolvente com personagens muito bem constituídos. Em várias partes me senti dentro da história e fiquei com bastante vontade de embarcar em uma viajem de carro (com direito a dividir o carro em cômodos) com meus amigos como os personagens embarcaram.

O único ponto que me decepcionou foi o final, Cidades de Papel é um livro muito rico para ter um final tão pobre. Embora tenha gostado muito da história toda, esperava muito mais do final e foi por isso que o livro perder uma estrelinha.



A editora manteve o mesmo padrão de diagramação de outros livros do John Green publicado por eles. Capas amarelas, boa margem e sem enfeites. A capa é bem bonita e transmite bem a história.

Resumidamente posso dizer que indico a história para todos que estão a procura de uma bom livro. Cidades de Papel trás uma leitura rápida e leve, perfeita para o final de semana. Super recomendo!

13 comentários

  1. oiii
    lindo o layout do seu blog <3
    Eu amo de paixão o John Green, mas concordo com você que ele pecou no final desse livro, foi meio pobrinho... mas o que mais me incomoda nesse livro é a Margo, eu acho ela boba e insuportável ><
    kkkk

    tem postagem nova no meu blog
    te espero por la
    abraços
    http://dudikobayashi.blogspot.com.br/

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    1. Olá! Ela é realmente meio bobinha, mas não me incomodou muito isso não, foi mais o final mesmo. Bjs

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  2. Esse livro é muito nhomnhommmmm! A parte I e a parte III me conquistaram totalmente e pra mim o final em si não foi um problema. O que eu não gostei em Cidades de Papel foi o fato de não ter um epílogo :~~ Talvez, se tivesse algumas páginas a mais contando o _depois_, nós teríamos ficado mais satisfeitas.

    No mais, os trechos desse livro foram ótimos e eu fiquei realmente muito feliz quando vi que teremos filme dele também, em junho! Quero só ver como vão representar Margo, Ben, Q., Radar e Lacey na tela :3


    Agora v4i mandou beijócas, Beatriz!
    https://agorav4i.wordpress.com

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    1. Olá! O problema todo foi realmente esse, não termos mais informações! Fiquei realmente chateada :( Espero gostar muito do filme <3

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  3. Também adorei esse livro ! Ele está empatado junto com A Culpa É das Estrelas no meu ranking de livros preferidos do John Green. A única coisa que não me agradou tanto foi a parte 2 do livro. As vezes tinha a sensação que o autor estava enrolando demais e prolongando uma coisa que eu já imaginava que iria acontecer. Mas pra animar tudo teve aquela viagem de carro super divertida e até que eu gostei do final ! Na verdade, achei até bastante realista, pelas diferenças existentes entre os dois personagens principais.

    Beijos,
    Bia

    www.nasuaestanteblog.blogspot.com | @NaSuaEstante_

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    1. Olá! Com isso tenho que concordar, foi bem realista. Mas ainda acho que ele poderia ter trabalhado mais no final.

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  4. Oi Beatriz,
    Cidades de Papel é um dos meus livros preferidos do John. Gosto mto das reflexões e da forma com a Margo enxerga a vida.
    Mas gostei do final mais em aberto, que deixa o leitor refletindo sobre o que leu e sobre o q irá acontecer com aqueles personagens.
    Abraço,
    Alê
    www.alemdacontracapa.blogspot.com

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    1. Olá! Margo realmente é uma personagem surpreendente, adorei a forma de pensar dela. Não sei, realmente não consegui gostar do final :/

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  5. Oi Beatriz!
    Acho que de todos os livros do John Green, "Cidades de Papel" é um dos mais fáceis de nos sentirmos dentro da história (como você disse) porque são personagens em situações mais fáceis de nos identificarmos do que os de ACEDE ou Teorema, por exemplo.
    Também pretendo reler o livro antes do filme, mas dessa vez quero fazer a leitura em inglês ;)
    Seu primeiro contato com John Green foi com Alasca? Para mim foi o último, mas é o meu favorito dele :)
    Beijos
    alemdacontracapa.blogspot.com

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    1. O primeiro foi com ACEDE, e depois Alasca. Amei os dois, não sei nem qual meu preferido!

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  6. Fazia tempo que minha amiga estava tentando me convencer a ler(não que não quisesse, só que são muitos outros livros para ler),mas acho que depois de sua resenha vou comprá-lo e ele vai para o topo da lista

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    1. Olá, Becky! Apoio essa sua escolha! kkk É bom, pode acreditar <3

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  7. Eu gostei muito desse livro! Mesmo o final sendo meio decepcionante, acabei entendendo o motivo de ter sido daquele jeito. Acho que o que fica dessa história é o que ele aprendeu e descobriu durante o processo, quem ele se tornou depois de tudo que passou e não necessariamente a forma como as coisas acabaram. John Green sempre consegue me deixar pensando na vida!

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